O pastor e deputado federal, Sargento Isidório, deixou claro que não importa o quanto a cultura do “politicamente correto” queira impor suas normas, porque ele não vai ceder, utilizando como exemplo a forma como são chamados os transexuais, como o cantor Pabllo Vittar, que apesar de ser do sexo masculino, é tratado pela grande mídia como uma “mulher”.
A declaração de Sargento Isidório, que é ex-homossexual e capitão da Polícia Militar, além de deputado federal, foi dada ao comentar a confusão envolvendo o cantor Igor Kannário e a PM durante o desfile dos blocos do artista neste carnaval, na Bahia.
Na ocasião, o cantor Pabllo Vittar também se apresentou na Barra, na última segunda-feira (4), e o capitão mais votado da Bahia destacou o direito do público em participar do evento e prestigiar o cantor, mas também firmou compromisso com sua própria consciência.
“O cara tem todo o direito de desfilar, tem o público dele, de gays e lésbicas, e o mundo é democrático”, disse ele, segundo informações do Pleno News. Agora, eu nunca vou chamar ele de ‘ela’, porque é homem”.
Conhecido também por elaborar projetos de lei polêmicos, como a criação do Dia do Orgulho Hétero e também o reconhecimento da Bíblia Sagrada como patrimônio imaterial do Brasil, o pastor Isidório mostrou estar disposto a assumir todas as consequências em prol da sua opinião.
“Posso perder meu mandato, ser algemado, mas nunca vou chamar de ‘ela’’, disse ele, ressaltando em seguida que a sua real preocupação é com a segurança da população.
“O que precisa é que o Carnaval transcorra em paz, sem violência, sem morte e sem criminalidade. É isso que eu fico repetindo. Eu quero que Deus traga paz pra jovens e famílias que estão no circuito”, conclui.