O ativismo pró-aborto deu uma demonstração nas redes sociais de seu desprezo pela vida, com a publicação de uma obstetra que realiza abortos a respeito de suas técnicas cirúrgicas. Leah Torres usou o Twitter para dizer que corta as cortas vocais dos fetos para que não gritem durante o procedimento.
A afirmação surgiu de um questionamento a respeito de sua consciência ao tirar a vida.Um usuário da rede social perguntou se ela não “ouvia o batimento do coração de suas vítimas ecoando em sua mente”. A resposta foi pior do que se poderia imaginar: “Não. Você sabe que os fetos não podem gritar, certo? Eu corto as cordas vocais deles primeiro, para não terem essa oportunidade, caso já estejam desenvolvidos o suficiente para terem laringe”, afirmou Torres.
Leah Torres usa, no Twitter, uma descrição de si mesma que parece ser fiel à realidade: “Nasty Woman OB / GYN” (“mulher desagradável, obstetra, ginecologista”, em tradução do inglês), e se diz ativista política de esquerda e entusiasta do “faça o melhor”.
A repercussão de sua afirmação desprezível foi tão intensa ao redor do mundo que o tweet com a declaração da “censura” ao grito de um indefeso terminou excluído. De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), diversas pessoas se posicionaram em crítica a Leah Torres.
Entre simpatizantes do aborto, houve quem tentasse explicar a declaração de Torres como uma “tentativa de humor negro”. No entanto, Kristan Hawkins, presidente da Students for Life of America, refutou essa hipótese: “O tweet revela a insensibilidade e o completo desprezo pela vida humana que é a marca registrada da indústria do aborto. Piadas sobre matar bebês pré-nascidos reflete a falta de respeito pela dignidade humana”, pontuou.
Patrina Mosley, diretora da Life Culture e Women’s Advocacy na entidade Family Research Council, também não aceitou o argumento: “Seu retrato frio é mais uma prova de que a indústria do aborto é pró-morte. Não só leva a vida de uma criança, mas também amortece o coração sobre sentir compaixão. Realidades como esta explicam por que mais americanos estão se tornando pró-vida”, contextualizou.
O Dr. Alveda King diz que não devemos nos surpreender com esses comentários porque fontes de notícias têm relatado durante anos sobre essas atrocidades mostrando que “a abortista radical Leah Torres não é uma exceção à regra da crueldade do aborto; ela é uma líder macabra”.
Houve também que se posicionasse de uma forma mais centralizada, contendo a ira. Abby Johnson afirmou que é preciso levar em consideração que tal atitude é fruto da influência da indústria do aborto: “Torres será atacada e será vilipendiada por suas declarações por muitos, mas não por mim. Tendo trabalhado na indústria do aborto, eu sei como os corações podem ser endurecidos e o humor negro é usado como uma maneira de lidar com a realidade do que você está fazendo”, disse, acrescentando que iria “orar por ela”.