O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) vem gerando uma mobilização política dos ativistas de esquerda, e o pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) repudiou tais manifestações em um vídeo de “desabafo” publicado nas redes sociais.
Segundo Feliciano, “verdadeiros papa-defuntos” têm aproveitado o momento de comoção para atrair simpatizantes à sua plataforma política: “Não estão preocupados com as vítimas e seus familiares, mas sim em criar um fato político e ter alguns minutos de holofotes para destilar os seus venenos de víboras”, disparou.
A indignação de Feliciano com a transformação do cadáver da vereadora em palanque político foi além: “Parece que para esquerdistas, a morte de seus seguidores é recebidas e até esperada para alavancar a luta pela causa”, afirmou, numa crítica contextualizada na devoção pela ideologia política comum a quem segue os partidos de esquerda.
Sobre a imprensa, que tem dado vazão ao discurso apresentado pela esquerda política e classificado o assassinato de Marielle Franco como “primeiro cadáver da intervenção”, o pastor pontuou que há uma postura parcial, já que “fez-se silêncio” sobre as mortes de pessoas que não têm ligação com ativismo político, como a médica Gisele Palhares Gouveia.
O pastor perguntou o motivo dos pesos e medidas diferentes no tratamento da situação: “Por que era branca, não era pobre e nem feminista? A morte de uns vale mais do que a morte de outros?”.
O vídeo de Feliciano foi considerado explícito pelo Facebook, que tem censurado o alcance do material. Confira o “desabafo” do pastor: