A Organização das Nações Unidas (ONU) agendou uma reunião para o próximo dia 30 de setembro com países do Oriente Médio para conversar sobre uma “solução diplomática para o conflito israelense-palestino”.
Há uma suspeita de que a proposta a ser tratada na reunião seja a divisão do território de Israel. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, estará presente no encontro, assim como os ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Rússia e da União Europeia, Federica Mogherini, uma das principais defensoras da ideia.
Por um lado, a ONU afirma que o convite para que países árabes participem da reunião é um esforço diplomático “para retomar a paz entre Israel e palestinos”, que vivem em clima de tensão.
Na visão da ministra europeia, a reunião com os árabes é uma oportunidade para “reabrir horizontes futuros e políticos às conversações”, interrompidas desde 2014, quando eclodiu um novo conflito na Faixa de Gaza.
Por outro lado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou retomar o diálgo em busca da paz “agora mesmo”, sem abrir mão da soberania de seu país.
Em contrapartida, o chefe da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que o ideal é que as conversas sejam retomadas após a reunião do dia 30 de setembro. Coincidentemente, nesta mesma data, Abbas fará um discurso na Assembleia Geral da ONU.
Especialistas acreditam, segundo informações do Prophecy News, que essa seja uma maneira de pressionar Israel para recuar em suas exigências. Recentemente, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour afirmou que há a expectativa de que a entidade autorize o hasteamento da bandeira palestina na esplanada em frente à sua sede, em Nova York, como reconhecimento da nação.