Uma declaração do padre Marcelo Rossi sobre o envolvimento de lideranças religiosas na política voltou a movimentar o Twitter no último final de semana. O líder católico instruiu seus seguidores a jamais votarem em sacerdotes que se aventuram nesse meio.
O pensamento do padre a respeito do assunto, no entanto, não é novo. Em outubro de 2014, durante as eleições, Marcelo Rossi deixou claro seu posicionamento a respeito, independentemente da tradição cristã que o líder pertença.
“Eu sou totalmente contra, seja padre ou pastor. Está errado. Ou você é um líder religioso, ou você é um líder político. Pode colocar minhas palavras: ‘Nunca vote em nenhuma pessoa religiosa’. A Igreja Católica viveu isso, a união de Estado, política e religião. Foi a pior fase. Pode ver que a Igreja Católica é a única que não tem candidato. Ela pode até dizer que gosta, mas nunca indica. Eu tenho medo. A pior coisa é fanático. Fuja dessas pessoas, que são as mais perigosas e as que se corrompem mais facilmente”, disparou o padre Marcelo Rossi.
Segundo informações do Blasting News, o assunto movimentou as redes sociais no último domingo, 22 de maio, reaquecendo a discussão entre os eleitores, afinal, 2016 é ano eleitoral.
A fala de Marcelo Rossi é contundente e polêmica, afinal, há padres que se envolvem com a política, e muitos são eleitos. Um dos casos é o do deputado federal padre João (PT-MG), que na votação do impeachment na Câmara dos Deputados se posicionou contra o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).
Entre os evangélicos, o número de pastores que se envolvem com a política é extenso. Dentre os principais nomes da polêmica bancada evangélica estão o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), pastor Eurico da Silva (PHS-PE), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), entre outros.