Jeff Younger, um pai do Texas, nos Estados Unidos, que há vários anos vem travando uma batalha judicial contra a ex-mulher para impedir a “mudança de sexo” do seu filho, atualmente com apenas 10 anos, anunciou que sofreu uma grande derrota, após decisão da Suprema Corte do seu estado.
“A Suprema Corte do Texas negou meu Mandamus, encerrando efetivamente meus direitos parentais”, postou Jeff em suas redes sociais, explicando que a partir de agora não apenas um dos filhos, mas ambos – que são gêmeos – estarão sob a guarda total da ex-mulher, mãe não biológica das crianças.
“Meus filhos agora estão sujeitos a castração química na Califórnia. O Texas é um império de abuso infantil, liderado por juízes do Texas”, lamentou o pai. O filho alvo da disputa judicial, contudo, é James Younger.
Entenda o caso
Tudo começou com a divergência entre Jeff e a sua ex-mulher, Anne Georgulas. Ela alega que James se identifica como menina, mas o pai não. O patriarca afirma que quando o filho está com ele, age como um menino comum, diferentemente do que diz a mãe.
Em 2020, conforme explicado pelo GospelMais, um juiz havia chegado à conclusão de que a ex-mulher de Jeff, na verdade, estava induzindo o pequeno James a se declarar menina, a fim de impulsioná-lo à falaciosa mudança de sexo.
O juiz Kim Cooks, que naquele ano deu vitória para Jeff sobre a guarda de James, observou, por exemplo, que Anne levou James a desfiles LGBTs, comprou vestidos e cabelos falsos para ele usar e lhe matriculou em uma escola como uma garota transgênero chamada “Luna”, segundo o The Christian Post.
Apesar das evidências gritantes de alienação infantil por parte da madrasta, a Suprema Corte do Texas deu vitória de guarda para Anne, o que lhe permitirá se mudar para o estado da Califórnia, onde a mudança de sexo em menores é permitida por lei.
Apesar de ser chamada popularmente de “mudança de sexo”, a transição de gênero, na verdade, não altera o sexo biológico humano. Trata-se de um procedimento complexo que envolve terapias hormonais e cirurgias estéticas, cujo objetivo é fazer o portador da disforia de gênero se sentir melhor adaptado à sua autopercepção sexual.
O procedimento, contudo, tem trazido arrependimento a inúmeros jovens e também sequelas, algumas podendo ser o aumentado de ataques cardíacos, derrame, diabetes, coágulos sanguíneos e câncer ao longo da vida, segundo o Colégio Americano de Pediatria.