O cristão pai de um menino de sete anos que estaria sendo obrigado pela mãe a se submeter a uma transição de gênero, com tratamento hormonal, conseguiu uma vitória na Justiça após ter perdido a guarda do filho na última semana.
Jeffrey Younger recorreu da decisão de um júri, que havia retirado dele a guarda dos filhos e repassado plena autoridade à mãe dos meninos, que são gêmeos. Agora, a juíza Kim Cooks, do Texas, determinou que a guarda deve ser mantida num regime de tutela conjunta, com ambos os pais.
O pai vem numa batalha desesperada para impedir que seu filho, James, seja submetido a uma transição de gênero defendida pela mãe, que é médica. Agora, a Justiça enfatizou que a tomada de decisão sobre todos os cuidados médicos, odontológicos e psiquiátricos de seus filhos deve ser feita em consenso.
Segundo a Fox News, “uma decisão a favor da mãe poderia ter permitido que ela seguisse em frente com planos de potencialmente dar bloqueadores de puberdade após receber uma carta de recomendação da Dallas Rainbow Therapy”.
A mãe, Dra. Anne Georgulas, pediatra, disse ter recebido a recomendação de que o filho “recebesse uma avaliação psicológica completa da disforia de gênero e bloqueadores hormonais”, enquanto o pai argumenta que o filho manifesta rejeição à tentativa da mãe em querer transformá-lo em uma “menina”.
Derrotada, Anne Georgulas sustenta que James é transgênero, identifica-se como uma menina, gosta de usar vestidos e usa o nome de “Luna”. Segundo relatos da imprensa norte-americana, o menino teria desmentido a mãe, dizendo que é um garoto feliz e que não tem interesse numa “transição social” ou “transição médica”.
Por outro lado, a juíza Cooks impôs ao pai que ele não comente o assunto com a imprensa. A mãe dos meninos vem tentando impor que Jeffrey trate James pelo nome de “Luna”, e foi esse o motivo inicial da batalha jurídica e da transformação do caso em uma disputa com grande repercussão.