Quando Deus chama, não há como escapar dos seus propósitos. É nisso que muitos acreditam quando se tornam pastores, como o ex-jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira, César Prates, que contou o seu testemunho em uma entrevista publicada recentemente.
O jogador lembrou de que desde o início da sua carreira, em Aratiba, já era visto como alguém diferente da maioria, uma vez que já havia se convertido a Jesus Cristo.
“Eu não sabia o que era. Só que tinha aniversário e dava 22h eu ia embora porque tinha jogo para jogar lá no interior e eu ia para casa, não bebia, não me envolvia com as coisas que todo mundo faz. Eles diziam que eu era atleta de Cristo, quer dizer, já era o meu comportamento”, disse ele.
“Quando eu cheguei em Porto Alegre, eu entreguei a minha vida para Jesus e conheci esse amor que me cativou. Hoje ainda estou tentando entender esse amor”, completou César, que hoje atua como pastor evangélico há sete anos.
O ex-Real Madrid lembrou de que após a sua conversão, a segunda coisa mais importante em sua vida foi ter deixado os campos para se dedicar ao Reino de Deus.
“Eu disse: ‘Agora, Senhor, tu deu início à minha carreira. Agora, o Senhor pode dar o fim’. Foi quando três meses depois que eu estava no Náutico eu senti no meu coração tudo isso, daí eu rescindi o meu contrato e sabia que eu já não serviria mais”, contou.
César Prates revelou que acredita na concepção do dom pastoral, ou seja, de que este ministério é uma dádiva e não uma aquisição. Neste sentido, o pastor estuda teologia, adquire conhecimentos necessários para o campo, mas não é isso o que lhe torna pastor, e sim a vocação dada por Deus.
“Pastor a gente não se torna, a gente é”, disse ele, segundo informações do UOL. “Então, Deus me preparou para isso. Deus já tinha isso dentro de mim, e eu só fui me formando, o que eu dei de Bíblia para os meninos [no futebol]… eu não me tornei pastor, eu me formei dia após dia até chegar o dia que eu fui reconhecido pelo homem”.