A rede de cafeterias Starbucks, com franquias no mundo todo, vive na mira de líderes evangélicos por conta de suas posições liberais a respeito de temas delicados ao cristianismo.
Na última semana, o pastor James David Manning, que dirige a igreja ATLAH World Missionary Church, no Harlem, em Nova York (EUA), chamou a atenção ao dizer que a rede Starbucks era o epicentro da disseminação do vírus ebola.
A fala do pastor era uma crítica a um comercial da Starbucks que mostrava as drag queens Adore Delano e Bianca Del Rio como garotas propagandas. Delano e Del Rio são conhecidas nos Estados Unidos como representantes da militância gay.
Como em quase todos os episódios polêmicos envolvendo líderes evangélicos e ativistas gays, a fala do pastor não ficou sem resposta, e um grupo de militantes homossexuais foi à porta da igreja dirigida pelo pastor James e distribuiu, de graça, copos de café da Starbucks.
A ousadia dos ativistas enfureceu o pastor, que anunciou uma nova teoria: “Starbucks é um local onde muitos fluidos são trocados. Eles estão usando sêmen humano e colocando-o nos cafés que vendem. A minha suspeita é que estejam pegando sêmen de sodomitas. O sêmen dá sabor ao café e faz você pensar que está curtindo um bom momento”, disparou, segundo informações do Page Not Found.
Starbucks
Howard Schultz, presidente da rede de cafeterias, defende publicamente o casamento gay, uma união condenada pela maioria dos líderes evangélicos em todo o mundo. Por isso, o pastor David Barton, durante um sermão pregado na Igreja Batista Whitesburg, em HuntsVille, no Tennessee, disse aos fiéis que parassem de consumir os produtos da Starbucks.
Em outro caso curioso, um atendente da cafeteria desenhou símbolos satânicos na espuma que forma a cobertura de um dos tipos de café que são disponibilizados. A cliente, católica, publicou a imagem nas redes sociais com uma severa crítica, o que motivou um pedido de desculpas formal da diretoria da empresa.