A utilização das redes sociais propiciou uma série de mudanças na sociedade, mas muitas delas não foram boas. A propagação de notícias falsas e também das fofocas é uma realidade que contaminou até mesmo o meio cristão, com alguns dando créditos a mídias de “fuxico” gospel, segundo o pastor e escritor Renato Vargens.
Em um artigo publicado recentemente, o pastor lembrou que as fofocas são nocivas e, portanto, possuem uma natureza maligna. Dias atrás, por exemplo, uma mídia secular com milhões de seguidores, a “Choquei”, foi acusada de influenciar na morte de uma jovem de 22 anos, que tirou a própria vida após ter informações falsas sobre ela repercutidas na rede.
“As reportagens sobre suas ações nos mostram a maldade do coração do homem”, diz Vargens. “Agora, o que me surpreende é saber que entre os cristãos existem também perfis e sites de fofoca.”
“As palavras ‘fofoca’, ‘mexerico’, ou ‘fuxico’ têm o mesmo significado; isto é, desvendar o segredo de alguém e contá-lo a outros a fim de denegrir a imagem de outra pessoa”, explica o pastor.
Ensino bíblico
Para qualquer cristão principiante, o ato de prejudicar a vida de alguém através de fofocas é sabidamente contrário ao ensino de Jesus de “amar o próximo como a ti mesmo”, registrado na Bíblia.
Renato Vargens lembrou que Provérbios 13:3 também faz um alerta sobre os perigos do fuxico, dizendo que “um cristão não deveria se envolver nessa prática, até porque, a Bíblia diz que ‘aquele que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se arruína'”.
O pastor, por fim, conclui dizendo em sua coluna do Pleno News que o fuxico não é inofensivo e pode causar estragos irreparáveis na vida do próximo, como divisão nas igrejas, prejuízos familiares, à reputação e também ao trabalho da vítima. Veja também:
Justiça dá ganho de causa a fiel vítima de fofoca em igreja evangélica e determina indenização