No dia 31 de outubro é comemorado por muitos o Halloween, (ou dia das bruxas), festa de origem pagã iniciada pelos povos celtas e muito difundida entre as nações de língua inglesa.
Polêmica, a festa tem em suas características o uso de fantasias e a oferta de doces para evitar travessuras das crianças, em resumo. No entanto, no meio cristão, há muita discussão sobre a licitude de um fiel participar – ou incentivar os filhos – do festejo.
O pastor Pat Robertson, televangelista conhecido por suas declarações peculiares e conservadoras, afirmou em seu programa de TV, o The 700 Club, que a festa é maligna e não deve ser compartilhada por cristãos.
“Esse é o dia em que milhões de crianças e adultos vão se vestir como demônios, bruxas e duendes para celebrar a satanás”, afirmou. “Eles não percebem o que estão fazendo”, acrescentou Robertson.
Assista:
Noite maligna
Há tempos que Pat Robertson se dedica a desencorajar a “adoração a satanás” nas festas de Halloween. Em 2011, questionado por um espectador de seu programa sobre a validade ética da estratégia da igreja que frequentava em usar a festa para alcançar as pessoas que não conhecem o Evangelho, Robertson condenou a ideia e frisou que os cristãos não devem tomar parte no Halloween porque “é a noite de Satanás, é a noite do diabo”.
No Brasil, as festas de “dia das bruxas” são realizadas há pouco tempo, comparativamente com os Estados Unidos, por exemplo, que tem a celebração entre suas tradições culturais populares, com atividades realizadas em escolas e em associações de bairro, sempre com as crianças fantasiadas.