O pastor Mat Staver causou polêmica ao dizer que a homossexualidade é um pecado que agride a Deus de forma singular, mais do que todos os outros pecados, por ser um “pecado contra o próprio corpo”.
A declaração do pregador foi feita num evento transmitido pela TV, e Staver afirmou que a homossexualidade é um atentado à santidade de Deus: “Estamos entrando em um ataque direto a quem é Deus”, disse. “Porque quando você destruir a sexualidade humana… e quando você destruir a criação do casamento como algo feito para um homem e uma mulher, marido e mulher, masculino e feminino de Deus… Você vai destruir a sua compreensão de quem é Deus”, alertou.
Segundo o Huffington Post, Staver disse que essa é a realidade dos Estados Unidos, onde há uma maior aceitação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Isso é onde estamos nos movendo agora”, lamentou.
Conhecido como um antagonista do casamento gay, Staver afirmou no ano passado que a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre a união de homossexuais eram uma ofensa à “lei natural, a lei bíblica e ao senso comum, que foram criados pelo Deus Todo-Poderoso”.
Mais recentemente, o pregador causou outra polêmica em seu programa de rádio ao elogiar a lei anti-propaganda gay da Rússia, ou as leis que coíbem a prática homossexual em países africanos, como Uganda e Nigéria.
Nos Estados Unidos, cada vez menos pregadores se propõem a falar abertamente contra a homossexualidade por causa das repercussões cada vez maiores e mais negativas frente à opinião pública.
As críticas feitas aos pregadores cristãos norte-americanos tem funcionado como uma espécie de mordaça, que vem embutida no conceito do politicamente correto, e tem limitado a divulgação das crenças e conceitos bíblicos, limitando a liberdade constitucional de fé, crença e livre expressão de pensamento.