A crise institucional envolvendo a Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil, liderada de forma contestada pelo reverendo Mario de Oliveira, parece se aprofundar e estar dividindo a denominação, uma vez que o mesmo se recusou à renunciar o cargo, conforme foi solicitado pelo Comitê Mundial da instituição recentemente.
Um dos líderes da Quadrangular no Brasil, o também pastor Rinaldi Digílio, vem denunciando o que ele já classificou como tentativa de “ludibriar os membros da Igreja Quadrangular no Brasil e fazer esquece-los de suas origens, raízes e fundação”, por parte de Mario de Oliveira.
Em uma nova gravação, Digílio diz que Oliveira está buscando desacreditar entre os fiéis a carta do Comitê Mundial da Quadrangular que pede a sua renúncia. A ideia, aparentemente, seria fazer parecer que a denominação no Brasil não está vinculada ao órgão internacional, retirando, assim, a Igreja das suas raízes históricas.
Tentando rebater acusações de escândalo envolvendo o seu nome, Mario de Oliveira declarou em primeiro de dezembro, durante uma reunião com membros da Quadrangular, que nunca houve processo contra ele, segundo informa o pastor Digílio na gravação.
Todavia, Digílio relembra o momento em que Mario de Oliveira renunciou o mandato de Deputado Federal, em 15 de julho de 2013, insinuando que na época a decisão foi por razão processual e não por motivos de saúde, como alegou Oliveira em sua carta de desligamento da Câmara.
“Oscar de melhor ator vai para o presidente da Quadrangular. Lobo em pele de cordeiro, cai em sua própria mentira”, disse Digílio, que na gravação mostrou até reportagens com denúncias envolvendo Oliveira e uma fala do jornalista Alexandre Garcia explicando o que teria sido o real motivo da renúncia.
Assista o vídeo com a fala do pastor Digílio abaixo: