O pastor Filipe Duque Estrada, mais conhecido como pastor Lipão, usou o seu perfil em uma rede social para fazer um alerta aos cristãos quanto ao cenário de perseguição religiosa na atualidade. Como exemplo, ele postou um vídeo onde ativistas LGBT+ aparecem tentando impedir a realização de batismos.
No vídeo, um pastor está com o batizando em um mar na praia de Vancouver, no Canadá, quando um grupo de ativistas do movimento LGBT+ aparece portando bandeiras do orgulho gay.
O grupo tentou impedir o batismo indo ao encontro do religioso e do fiel, que estavam na água. Foi preciso haver intervenção policial para que a cerimônia tivesse continuidade. O vídeo mostra o momento em que um dos ativistas é barrado por um policial.
“Devemos estar preparados para os tempos onde nossa fé será zombada e testada, e mesmo assim continuar amando e servindo”, comentou Lipão, citando ainda a passagem bíblica de Mateus 5:11-12, onde Jesus fala sobre a perseguição contra os cristãos.
“Felizes são vocês quando, por minha causa, sofrerem zombaria e perseguição, e quando outros, mentindo, disserem todo tipo de maldade a seu respeito. Alegrem-se e exultem, porque uma grande recompensa os espera no céu”, diz um trecho da passagem.
Contextualização
O episódio de intolerância religiosa dos ativistas LGBT+ contra a fé cristã, citado como exemplo pelo líder da Igreja Onda Dura, ocorreu em 2020 e foi vivenciado pelo pastor David Lynn, fundador do ministério Christ’s Forgiveness.
Na época, David usou os seus perfis nas redes sociais para fazer um desabafo. Ele explicou que o seu objetivo foi realizar batismos, e não confrontar a comunidade LGBT+, mas mesmos assim acabou sendo vítima de intolerância.
“Eles podem dizer o que quiserem sobre a Bíblia e o cristianismo e sair impunes, mas se você falar suas crenças ou opinião sobre o comportamento e as crenças deles, eles não conseguem lidar com isso”, disse o pastor, se referindo ao público LGBT+.
“Quanto mais poder eles têm, mais violentos eles se tornam com os cristãos e eles tentam aprovar leis para intimidar e criminalizar o cristianismo”, continua o pastor.
David disse ainda que nunca havia sido hostilizado por causa da sua fé, até que passou a ser alvo dos ativistas. “Não recebi ameaças de morte e agressão de nenhum outro grupo em meus mais de 20 anos de ministério do que da comunidade LGBT e, por algum motivo, a mídia e os prefeitos os apoiam”, desabafou.
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