Um grupo de extremistas muçulmanos ligados ao Boko Haram matou um pastor evangélico que realizava trabalhos sociais na Nigéria.
Joshua Adah se tornou reconhecido no país por ter fundado uma escola para 400 crianças na aldeia de Bantaje. O trabalho do pastor era voluntário e oferecido gratuitamente às famílias mais carentes da região.
O assassinato, cometido por integrantes do grupo Fulani, aconteceu no começo deste mês, segundo informações do Christian Post. O pastor havia participado de um evento evangelístico e retornava para casa quando seu carro quebrou.
Parado à beira da estrada, Joshua Adah chamou um mecânico, que apesar dos esforços, não conseguiu fazer o carro voltar a funcionar. O pastor então pediu que o mecânico fosse atrás de um guincho, para rebocar o carro à oficina, e ficou aguardando o retorno do socorro.
Quando o mecânico voltou com o caminhão guincho, não encontrou o pastor no carro, e passou a procurar nas redondezas. Horas depois, o mecânico localizou o pastor já morto.
A viúva do pastor Joshua Adah expressou seu luto e pesar pela perda do marido: “Eu não sei por que Deus permitiu que Boko Haram tirasse sua curta vida. Mesmo quando isso se tornou perigoso, ele se recusou a parar, e continuou pregando Cristo nas aldeias, onde muitos não vão”, disse a esposa, que não se conformava com o fim precoce da vida do marido.
Mesmo com toda a tristeza, ela exaltou as escolhas que o marido havia feito em vida: “Ele compartilhou seus poucos recursos com os pobres. Ele mostrou o amor a eles. Sua casa era deles. Eu não posso conter as lágrimas. Eu me lembro de todas as vezes que ele orou comigo e me incentivou. Eu me sinto tão abalada!”, lamentou.
O Boko Haram tem perpetrado ações de terrorismo em diversas cidades nigerianas, e tem como objetivo erradicar o cristianismo do país africano.