O pastor Silas Malafaia entrou para o time dos brasileiros que criticam a organização da Copa do Mundo 2014, e condenou os gastos públicos com estádios para a competição. No Twitter, ele classificou as despesas como “roubalheira”.
O Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo 2014 em 2007, e desde então, foram sete anos para criar um planejamento e executar as obras de forma que os custos não fossem exorbitantes.
A promessa do então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) era de que os estádios seriam construídos com verbas da iniciativa privada, porém, em muitos casos, como os estádios de Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais, o custo foi totalmente arcado pelo poder público. Em outros casos, como em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, as obras contaram com empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que serão pagos ao longo das próximas décadas.
“O que está sendo gasto com a Copa do Mundo no Brasil é o mesmo das 3 últimas Copas. É muita roubalheira! O mesmo das 3 últimas Copas juntas, é o custo da Copa no Brasil. Cambada de ladrões”, escreveu o pastor, demonstrando indignação.
O mesmo das 3 ultimas copas juntas,é o custo da copa no Brasil.Cambada de ladrões.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 14, 2014
As críticas do pastor tomaram como exemplo o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, que foi o palco mais caro para ser erguido, e proporcionalmente três vezes mais caro do que a obra do estádio potiguar: “Um exemplo da roubalheira: estádio de Brasília, 72 mil pessoas. Custo R$ 1,5 Bi. Estádio de Natal, 30 mil pessoas, custo R$ 400 milhões. O do DF seria R$ 920 milhões [proporcionalmente]”, ilustrou o pastor.
Desde junho de 2013, a população vem manifestando sua insatisfação com os políticos que foram responsáveis pela organização do evento no país. Diversos protestos foram organizados e a previsão é de que durante a realização da Copa do Mundo, entre os dias 12 de junho e 13 de julho, centenas de outros protestos sejam feitos nas cidades que abrigarão partidas.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+