A popularidade das redes sociais é algo inegável. No mundo atual, pessoas de quase todas as idades fazem uso das plataformas virtuais, algo que nos impõe a responsabilidade de agir conforme os princípios da Palavra de Deus, segundo o teólogo Gutierres Fernandes Siqueira.
Foi utilizando seu perfil numa rede social que Gutierres fez um alerta sobre o que acredita ser o pecado mais comum nas redes sociais. Para o autor, não se trata da pornografia.
“Embora seja um problema sério e cada vez mais frequente”, diz ele sobre a pornografia, “eu me arrisco a dizer que existe outro pecado digital ainda mais popular: a maledicência”.
Em outras palavras, Gutierres argumenta que falar mal dos outros com a intenção de atacar, ofender e difamar constitui o pecado mais comum nas redes sociais, mais até mesmo do que a pornografia.
Isso porque, segundo o teólogo, a maledicência acaba passando despercebida aos olhos de quem a comete, talvez por ter se tornado, também, uma prática comum nos meios virtuais, tida como normal.
“Diferente da pornografia que todos sabem que é pecado, a maledicência passa desapercebida no nosso dia a dia. E, talvez, os grupos de WhatsApp são os espaços prediletos desse tipo de pecado”, diz o autor.
Base bíblica
Gutierres cita como fundamento passagens bíblicas como a de 1 Pedro 2:1, onde é dito que os cristãos devem abandonar “todo tipo de maledicência”, algo que pode ser traduzido do grego como “todo tipo de difamação” ou ainda “tudo de ruim que dizem sobre os outros”.
“Não apenas as formas mais claras e evidentes de falar mal dos outros, mas qualquer forma de difamação. A instrução é que os seguidores de Cristo sejam cuidadosos com suas palavras, usando-as para edificar e não para prejudicar os outros”, alerta o teólogo.
Gutierres, por fim, disse acreditar que falar mal dos outros é uma prática que pode servir como uma espécie de máscara que visa encobrir os próprios defeitos, mas cujo efeito é ilusório e prejudicial no decorrer do tempo. “É o poder destrutivo do pecado mais popular no submundo das conversas online”, conclui.