Que a aparência de Jesus Cristo provavelmente não era nada parecida com as descrições de pinturas e filmes de Hollywood, muita gente já sabe. Mas agora, documentos datados de séculos atrás oferecem novas pistas sobre a aparência do Filho de Deus e sugerem que ele foi negro.
Os manuscritos em questão, com origem entre 318 e 408 d. C., foram estudados por uma equipe de arqueólogos da Universidade de Tel Aviv, em Israel, de acordo com informações do Global Research.
A equipe liderada pelo professor Hans Schummer chegou à conclusão de que Jesus tinha a pele de cor “mais escura” do que a de seus pais por causa dos relatos na coleção de pergaminhos, que tem autoria atribuída por um pequeno grupo sectário judaico chamado essênios.
Os pergaminhos foram encontrados na região de West Bank, mesmo local onde os documentos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto foram descobertos em 1947.
Pelas inscrições encontradas, os estudiosos chegaram à conclusão de que os autores acreditavam que Jesus tinha uma cor de pele “mais escura” do que a de seus pais: “A criança era a cor da noite”, diz parte do texto em um fragmento do pergaminho. “No escuro da noite, nada do bebê podia ser visto, exceto o branco de seus olhos”, acrescenta outra parte do documento.
No material, há, segundo o professor Schummer, uma referência a um homem chamado Hamshet, que supostamente seria um meio-irmão de José, marido de Maria e pai de Jesus. Nos textos, Hamshet é apontado como alguém também de pele escura e “não confiável” e “malfadado”.
Ainda não há maiores informações sobre o documento e se existem outras evidências que corroborem a alegação dos autores desses manuscritos. O que se sabe é que a aparência de Jesus não interferiu em seu ministério e que, com certeza, ele revolucionou o mundo com a mensagem do Evangelho.