As mudanças culturais da sociedade influenciam diretamente o ponto de vista dos cristãos em relação a assuntos ligados à área sexual, e a maioria dos fiéis preferem ter acesso ao sexo antes do casamento, segundo levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa da Família.
O estudo foi feito a partir de um relatório divulgado recentemente por um site de encontros, que revelou detalhes da postura dos cristãos em relação a relacionamentos, mostrando que a maioria rejeita as doutrinas que proíbem o sexo antes do casamento e é favorável às uniões informais.
Rachel Sussmann, psicoterapeuta e especialista em relacionamento, afirma que entre os cristãos, os casais são propensos a decidirem sobre essas questões sozinhos, mesmo que a escolha feita vá no sentido contrário com o que é pregado pelas igrejas.
Já Peter Sprigg, pesquisador sênior de estudos da política no Conselho de Pesquisa da Família, acredita que os cristãos se permitam influenciar mais pela cultura em voga do que pelos ensinamentos bíblicos, o que explicaria essa postura mais liberal.
O pesquisador afirma ainda que a preferência por uniões informais pode demonstrar uma intenção subconsciente de optar pelo divórcio, caso existam incompatibilidades no relacionamento. Sprigg afirmou que “o ato de apenas morar junto demonstra muito mais a falta de compromisso que [a intenção de buscar] o entendimento mútuo”.
Um ponto que se aplica a todos os casais, independentemente de serem cristãos ou não, é que há uma satisfação maior do marido quando os dois cônjuges exercem alguma atividade profissional. A psicoterapeuta Rachel Sussmann afirmou que os homens tendem a sentir-se pressionados quando a esposa não trabalha, enquanto que as mulheres sentem que ajudar a pagar as contas faz parte de suas obrigações. “[Isso os faz] sentirem que há uma entrega e maior preocupação com o outro”, afirmou Rachel, de acordo com informações do Christian Post.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+