A presença das mulheres na liderança eclesiástica vem crescendo e propondo novas discussões sobre a participação feminina nas funções de comando ministerial.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Barna revelou que as mulheres tem se mostrado satisfeitas com o espaço ocupado por representantes femininas nas igrejas.
De acordo com a pesquisa, apenas 24% das entrevistadas dizem que sua igreja não permite mulheres na equipe pastoral. O relatório apontou ainda que 62% das entrevistadas afirmaram que todas as funções pastorais estão ao alcance de mulheres que manifestem interesse em exercer o cargo.
Aproximadamente 80% das mulheres que participaram da pesquisa revelaram que a igreja de que fazem parte “valoriza a liderança de mulheres, tanto quanto a dos homens”, e mais de 70% afirmaram que participam de “um ministério significativo” em sua denominação.
A participação nas atividades da igreja é vista pelas mulheres como uma tarefa importante, e 55% das entrevistadas disseram que esperam “que sua influência aumente”, sendo que 75% das participantes disseram acreditar que mulheres “podem e devem fazer mais para servir a Deus”, segundo informações do portal Creio.
Porém, a presidente do instituto União Feminina Missionária Batista (UFMB) Nancy Dusilek, avalia o assunto de outro ponto de vista: “Ninguém tem cadeira cativa na liderança. Daí a necessidade de descobrir novos valores e dar-lhes o treinamento devido para continuarem a obra do Reino de Deus”, declarou, numa entrevista à época do lançamento de seu livro, “Descobrindo e Capacitando Líderes”.
Segundo Dusilek, “homens e mulheres lideram de maneiras diferentes porque são diferentes”. A escritora afirma ainda que a habilidade para gerir as relações humanas é essencial: “O fundamental são os valores morais, a competência e o compromisso com Deus e a arte de se relacionar. Desde as funções mais simples até aos altos escalões de empresas nacionais e multinacionais, o espaço, embora não muito grande, é possível ver mulheres nesses cargos de liderança. Nas igrejas evangélicas de modo geral, ainda temos muito para caminhar. Há o espaço da mulher, desde que não ameace”, pontua.
Redação Gospel+