O pastor Rodrigo Mocellin resolveu se posicionar sobre uma decisão da igreja Assembleia de Deus Madureira. Segundo o líder religioso, conhecido nas redes sociais por confrontar posições liberais no meio teológico, a denominação teria se curvado ao feminismo ao ordenar uma “pastora” para a presidência do Campo.
“Quais as implicações dessa nomeação? Para onde a igreja caminha ao desobedecer uma ordem clara da escritura?”, questiona o pastor em um vídeo gravado por ele, a fim de comentar a decisão.
O líder da Igreja Resgatar da cidade de Guaratinguetá, interior de São Paulo, disse que a ordenação da primeira pastora presidente de Campo da Assembleia de Deus Madureira é uma inversão da orientação pública acerca do pastorado.
“Quando alguém decide colocar uma pastora presidente de campo ele está invertendo a ordem bíblica e natural, colocando uma mulher como cabeça do homem”, diz Mocellin, citando como um dos fundamentos doutrinários a passagem de Timóteo 2:12.
O pastor explicou que a ordenação de mulheres ao pastorado é resultado da influência do movimento feminista, que ao longo dos anos conseguiu trazer as igrejas uma concepção secular sobre o ministério pastoral. “É claramente antibíblico a ideia de pastorado feminino”, argumenta.
Mocellin diz que alguns argumentos que visam justificar o pastorado feminino, como o cultural, invertem a lógica da confiabilidade bíblica, considerando mais importante a leitura histórica dos fatos, que pode ser imperfeita, do que a Palavra de Deus, que é inerrante.
Segundo o pastor, a liderança pastoral é um reflexo da própria criação de Deus, onde o Senhor constituiu os homens como líderes das suas família, não apenas do ponto de vista social, mas espiritual, assim como Cristo é o cabeça da Igreja.
O líder religioso também advertiu sobre o fato de que as igrejas que adotam o pastorado feminino tendem a cair no liberalismo teológico, com algumas já reconhecendo, por exemplo, a união homoafetiva como legítima aos olhos de Deus. Assista: