O pastor Jefferson Barros, que está no centro de uma polêmica no PSOL, afirmou temer por sua integridade física devido às hostilidades feitas publicamente por lideranças do partido, contrárias à sua pré-candidatura por conta de um suposto envolvimento seu com o pastor Silas Malafaia.
“Estou com medo de ser agredido, estarei lá no sábado e minha candidatura será apresentada. O que o meu coletivo decidir eu faço, irei à executiva nacional do partido e ao TSE”, afirmou o pastor ao jornal O Globo.
Jean Wyllys e a militância do PSOL se pronunciaram contra a candidatura do pastor, que seria uma espécie de agente de Malafaia infiltrado no partido para roubar a vaga do ex-BBB nas próximas eleições. A imprensa noticiou que Wyllys teria ameaçado retirar sua candidatura à reeleição se Barros recebesse permissão para se candidatar, e o próprio deputado republicou em seu site uma nota assinada por alguns dos integrantes do partido questionando o alinhamento ideológico do pastor com as propostas defendidas pela legenda.
Segundo Barros, o que está acontecendo com ele é perseguição religiosa: “Não tenho vínculo nenhum com Silas Malafaia. Existe um preconceito sim por eu ser pastor, estou sendo perseguido e sem direito de defesa, ninguém da direção do partido me chamou para ter uma conversa”, acusou.
Uma das defensoras de Barros, a deputada Janira Rocha reprovou a atitude de alguns dos principais nomes do PSOL no Rio de Janeiro: “Em nenhum momento nem [Marcelo] Freixo , nem [Chico] Alencar, nem a direção do partido ligaram para conversar sobre isso. Chega de ser julgada, condenada sem abrir a boca. Acabou o silêncio, se não tem fórum interno pra discutir isso tudo, vamos fazer publicamente”, disparou.