Após ser afastado de suas funções por participar de uma vigília de oração em frente a uma clínica de aborto, um policial cristão venceu o processo disciplinar e foi reintegrado sem punições ao trabalho.
Na ocasião, o policial estava de folga na cidade de Louisville, estado do Kentucky (EUA), e aproveitou parar participar da ação feita pela campanha 40 Dias Pela Vida em frente à clínica de aborto Centro Cirúrgico Feminino EMW.
Ele “orou sozinho com seu pai por menos de uma hora”, de acordo com o escritório de advocacia que o defendeu, chamado Thomas More Society (TMS).
Entretanto, um processo disciplinar contra o policial foi aberto após fotos serem publicadas no Twitter por militantes pró-aborto. O Departamento de Polícia Metropolitana de Louisville (LMPD, na sigla em inglês), o afastou de suas funções sem suspender seu salário.
“É espantoso para nós que o defendemos — chocante na verdade — que o departamento de polícia trate um oficial trabalhador e leal dessa forma”, disse Matt Heffron, advogado da Thomas More Society. “Eles o deixaram ao vento por quatro meses por causa das orações fora de serviço”, protestou.
De acordo com informações da emissora WLKY, o Departamento de Polícia Metropolitana de Louisville enviou ao policial alguns avisos sobre as possíveis violações dos Procedimentos Operacionais Padrão da LMPD e de um estatuto do Kentucky.
“Nenhuma das orações do oficial fora de serviço foi coberta pelas alegações do LMPD, e qualquer punição formal, sob essas circunstâncias, violaria seus direitos da Primeira Emenda”, acrescentou Heffron.
Em março, a Thomas More Society solicitou que o assunto fosse resolvido rapidamente e que o policial cristão pudesse retornar ao trabalho.
A estratégia envolveu um pedido ao registro da LMPD sobre como a corporação se comportou no caso de policiais que participaram de manifestações como a Parada Gay e Black Lives Matter. Como se constatou que não houve punições nesses casos, a Polícia se viu obrigada a reintegrar o policial cristão.