O enfrentamento da pandemia seria muito mais difícil e complexo sem o apoio da Igreja, avaliou o príncipe William, representando sua avó, rainha Elizabeth, durante uma reunião da Igreja da Escócia.
A declaração foi feita pelo príncipe William durante a Assembleia Geral da Igreja da Escócia, denominação de origem anglicana de caráter oficial do país, que é parte do Reino Unido. O duque de Cambridge falou na condição de Alto Comissário e fez um relato pessoal sobre a relevância da Igreja após a morte de sua mãe, princesa Diana, em 1997.
“Sei que para muitas pessoas na Escócia e além, a Igreja foi um refúgio essencial durante o ano passado, incrivelmente desafiador, de pandemia”, disse ele, acrescentando que após a morte da princesa Diana, visitou um templo na região de Balmoral, na Escócia, onde sua família tem uma propriedade.
“Eu estava em Balmoral quando me disseram que minha mãe havia morrido. Ainda em estado de choque, encontrei refúgio no culto em Crathie Kirk naquela mesma manhã e, nos dias sombrios de tristeza que se seguiram, encontrei conforto e consolo no território escocês”, disse o príncipe, conforme informações do portal Christian Today.
O relato da relação íntima de sua família com a Escócia seguiu, com o príncipe acrescentando que o vínculo será duradouro, já que foi no país que ele conheceu sua esposa, Kate Middleton: “Nem é preciso dizer que a cidade onde você conhece sua futura esposa ocupa um lugar muito especial em seu coração. George, Charlotte e Louis já sabem o quanto a Escócia é querida para nós dois e estão começando a construir suas próprias memórias felizes aqui também”, afirmou, referindo-se aos filhos do casal.
Ao final de seu discurso, ele citou uma passagem bíblica: “Foi sugerido que eu tome Provérbios 19:20 como meu guia: ‘Ouça os conselhos e aceite as instruções, para que possa adquirir sabedoria no futuro.’ E, claro, o próprio Jesus disse isso de forma mais sucinta: ‘Quem tem ouvidos, ouça’”, pontuou.