A Igreja da Escócia se tornou mais uma denominação cristã tradicional na lista das que permitem a união entre pessoas do mesmo sexo, e no último sábado, 21 de maio, estendeu essa medida aos pastores.
A Assembleia Geral da denominação aprovou a permissão para que seus pastores que se identificarem como homossexuais possam se unir com seus parceiros oficialmente e permanecer exercendo seu ministério.
A medida, no entanto, não modifica a proibição da celebração de uniões homossexuais dentro dos templos da igreja. A decisão, após anos de deliberação, significa que a igreja mantém a visão tradicional do casamento como entre um homem e uma mulher, mas permite que as congregações individuais “optem por sair” se desejarem nomear um ministro ou diácono em um casamento do mesmo sexo ou parceria civil, conforme informações do jornal The Guardian.
De acordo com informações da agência de notícias EFE, a proposta foi aprovada por 339 votos a favor e 215 contra. Antes, porém, houve um ano de discussões sobre o assunto e a permissão para que os pastores homossexuais firmassem uniões civis.
A Igreja Nacional Escocesa adota uma postura tradicional sobre o casamento entre homem e mulher, mas permite que cada congregação decida se deseja ou não nomear um pastor ou um deão homossexual.
Outras questões ligadas à união homossexual, como uma consideração mais aprofundada sobre o ponto de vista teológico a respeito do assunto, serão adiadas para depois que o Fórum Teológico da denominação apresente um relatório.
A Igreja da Escócia agora segue um caminho diferente da Igreja da Inglaterra, que proíbe seus sacerdotes de terem uniões civis com pessoas do mesmo sexo e recusa a permissão também para os fiéis.