Procedimentos que visam promover a falaciosa “mudança de sexo” vêm sendo criticados por pessoas que já passaram por eles, como a jovem Kaya Clementine Breen, hoje com 20 anos. Ela, agora, está processando dois médicos da Califórnia (EUA), acusando-os de lhe encaminhar erroneamente para a transição sexual quando tinha apenas 12 anos.
A doutora Johanna Olson-Kennedy é um dos alvos do processo. Segundo informações da Fox News, ela é a diretora da maior clínica de jovens transgêneros dos Estados Unidos, no Hospital Children, de Los Angeles.
De acordo com o processo, Johanna diagnosticou Kaya em “poucos minutos”, afirmando que a menor teria disforia de gênero, também conhecido como transtorno de identidade sexual. No entanto, o que a médica ignorou foram as razões pelas quais a menor desenvolveu tão condição.
Assim como em inúmeros casos que o GospelMais já noticou [veja aqui], Johanna foi vítima de abuso sexual e vinha sofrendo mentalmente com as sequelas do trauma. “Ela precisava de psicoterapia” e não de bloqueadores hormonais, diz um trecho do processo movido pela jovem.
O tratamento para a falsa “mudança de sexo” [entenda aqui] teve início aos 12 anos e aos 14 Johanna já havia feito mastectomia dupla (cirurgia para a remoção dos seios), sendo submetida, a “procedimentos médicos transgêneros irreversivelmente prejudiciais”, diz o documento.
Um porta-voz do Hospital Children tentou eximir a instituição de culpa, afirmando que o Centro de Saúde e Desenvolvimento Transjuventude “forneceu cuidados de alta qualidade, adequados à idade e medicamente necessários por mais de 30 anos.”
Traumas
Johanna, por sua vez, explica em seu processo que entendeu a gravidade da situação após fazer terapia um pouco antes de entrar na universidade.
Foi durante essa abordagem correta que ela reconheceu que poderia “não ser realmente ‘trans’, mas sim estava sofrendo de TEPT [Transtorno de Estresse Pós-Traumático] e outras questões relacionadas ao seu trauma não resolvido”, ou seja, o abuso sexual.
Após entender o que realmente lhe afligia, contudo, Johanna já havia passado pelos procedimentos estéticos definitivos. “Seu corpo foi irreversivelmente e profundamente danificado”, diz o processo. Veja também:
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