O acirramento do debate entre dois lados de conceitos opostos é uma realidade que vem se tornando cada vez mais comum no Brasil, a partir da postura agressiva adotada pelos defensores da ideologia de esquerda. Um exemplo disso se tornou conhecido na última sexta-feira, 13 de abril, com um vídeo que mostra um professor hostilizando um aluno por discordar de sua visão.
Uma discussão entre o professor de História Euclides de Agrela e um de seus alunos foi filmada por alunos da Escola Estadual Otávio de Farias, em Fortaleza (CE). Durante o bate-boca, o educador expulsa o aluno da sala porque ele disse que votaria em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente da República.
Um close feito por quem editou o vídeo mostrou que o professor – formado pela Universidade de São Paulo (USP) – havia escrito na lousa que Bolsonaro mandaria matar negros e homossexuais.
“Eu estou falando a verdade. Quem está mentindo para você é o policial imbecil que falou isso, ou o pastorzinho vagabundo da sua igreja”, diz o professor, exaltado. Em outro trecho do vídeo, demonstrando completo descontrole diante do confrontamento feito pelo aluno, o educador o expulsa aos berros: “Saia da sala!”.
De acordo com informações do jornal Tribuna do Ceará, Euclides de Agrela é militante do PSOL. Diante da repercussão do vídeo, o professor excluiu sua conta no Facebook, e o debate em torno das propostas do projeto Escola sem Partido se intensificaram, com muitos internautas pedindo sua aprovação em âmbito nacional a fim de interromper a doutrinação ideológica dos alunos.
Escola sem Partido
Com a ampla repercussão da postura autoritária do professor militante de esquerda, o pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) publicou um vídeo relembrando outros casos semelhantes, e destacou a evidência de influência comunista de Euclides de Agrela: “Ele atacou as instituições que os esquerdistas odeiam, a Polícia e a Igreja”.
“Dentro da sala de aula, um professor não é pago para ensinar o que pensa. Seu direito de cátedra e a honestidade deveriam torná-lo isento nos assuntos políticos”, afirmou Feliciano.
Em outro ponto do vídeo, o pastor deputado diz que os militantes de esquerda são hipócritas que repetem sem parar o conceito de recusa à intolerância, “mas o professor mostra-se intolerante”. Desabafando, Feliciano se manifestou a favor do Escola sem Partido, que quer “desmontar essa imensa rede de professores doutrinados no marxismo-leninismo”.