Um professor muçulmano suscitou uma enorme polêmica na Universidade de Connecticut ao estabelecer regras de sua religião para que os alunos pudessem entrar em sua sala particular. O caso veio a público após uma aluna filmar as exigências de inovcação a Alá e retirada dos sapatos.
Na entrada da sala pessoal do professor, haviam dois cartazes orientando os alunos. Um deles dizia “Bata na porta, requisita autorização para entrar e diga ‘bismillah‘ (termo árabe que significa “Em nome de Alá”)”, enquanto o outro ordenava: “Retire seus sapatos antes de entrar”.
O professor Felix Coe, lecionava biologia na universidade e justificava as exigências por conta de sua religião: “Eu sou muçulmano. Você não vem ao meu escritório com sapatos sujos. Isso é uma maldição ”, disse à aluna, depois de dizer a ela para “dar o fora” e “não quero ver você” por usar sapatos em seu escritório. O diálogo foi gravado pela aluna e divulgado recentemente pela Jihad Watch.
Segundo informações da rede de TV Fox News, o professor foi questionado por dois alunos por que ele fazia aquelas exigências, ele respondeu “porque sou muçulmano”. Antes, ele já havia se queixado em um vídeo por não ter um lugar separado para fazer suas orações.
A porta-voz da Universidade de Connecticut, Stephanie Reitz, declarou que Felix se aposentou desde que o áudio foi divulgado e as placas também foram removidas do escritório que ele ocupava no campus na cidade de Hartford, Connecticut (EUA).
“Em relação a este exemplo, o sinal que tinha orientado os convidados a preceder suas conversas com uma frase em árabe específica foi imediatamente removido na direção da universidade”, disse Reitz em um comunicado. “A UConn prontamente resolveu a questão de uma maneira que respeita os direitos de todos os envolvidos e afirma os valores de civilidade e inclusividade da universidade”, acrescentou.
Reitz acrescentou que outras salas são fornecidas, além do espaço de escritório do professor, em todas as suas localizações para o corpo docente se encontrar com alunos e outros convidados.