Pregar o Evangelho de Jesus Cristo em países controlados por ditaduras islâmicas não é uma tarefa fácil. Esse é o exemplo do Irã, que domina com punho de ferro até mesmo a população que segue a crença oficial do Estado, o que tem gerado conflitos na teocracia.
O exemplo mais recente disso vem da repercussão da morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 que faleceu após ter sido presa pela “polícia moral” da República Islâmica simplesmente por ter sido acusada de usar o “véu” que cobria o seu rosto de maneira errada.
Como resultado, milhares de iranianos revoltados com o caso foram às ruas protestar contra a ditadura islâmica. Mulheres cortaram cabelos e atearam fogo em suas vestimentas como forma de protesto, deixando explícita a insatisfação contra o regime opressor.
De acordo com informações da CNN, mais de 340 pessoas morreram durante o confronto com os agentes da teocracia, incluindo dezenas de crianças, informou também a Transform Iran.
Busca pela verdade
Ocupando a 9ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da Portas Abertas, o Irã possui uma estrutura político-religiosa tão rígida que os protestos que vêm ocorrendo pelo país podem impactar na busca pela verdade em Jesus Cristo.
Isso, porque, os pedidos por maior flexibilidade nas leis religiosas da teocracia podem reverberar, também, na liberdade religiosa da sua população. Nesse quesito, os valores do cristianismo se destacam, uma vez que o Evangelho de Cristo ensina a oferta de misericórdia e perdão ao pecador arrependido, e não punição, muito menos agressão.
Desse modo, iranianos sedentos pela verdade espiritual podem encontrar na fé cristã o real significado da encarnação de Deus na pessoa de Jesus, resumido na famosa passagem de João 3:16, onde está escrito:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”