Mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo já se recuperaram da COVID-19, doença causada pela pandemia originada em Wuhan, na China. Os dados foram reunidos pelo Centro de Pesquisa do Coronavírus da Universidade John Hopkins.
A equipe do Coronavirus Resource Center coletou dados até o dia 30 de abril que indicam que mais de 3 milhões de pessoas testaram positivo para COVID-19, com mais de 1 milhão desses casos positivos pertencendo aos Estados Unidos.
Até agora, houve mais de 230 mil mortes de COVID-19 em todo o mundo, segundo informações da emissora Fox News.
O marco das recuperações ocorre no momento em que muitos países e cidades optam por afrouxar suas restrições de bloqueio e reabrir certas partes de suas economias.
Na Austrália, por exemplo, as restrições foram atenuadas em partes do país na terça-feira da semana passada, com a queda da taxa de crescimento de novas infecções.
Nos EUA, alguns estados suspenderam as restrições de bloqueio, como a Geórgia, que permitiu que os restaurantes prestassem serviço de jantar novamente.
Especialistas, no entanto, ponderam que não é porque há uma quantidade significativa de recuperações do COVID-19 que a pandemia acabou, que não está se espalhando rapidamente ou que o novo coronavírus já não representa mais um risco.
Os dados indicaram que a maioria das pessoas que contrai o vírus se recupera, mas o vírus ainda pode se espalhar rapidamente, devido ao fato de indivíduos assintomáticos não saberem que o contraíram e por sintomas não aparecerem por até 14 dias após a infecção inicial.
Sendo assim, ao mesmo tempo que uma pessoa pode se recuperar, ela também pode infectar muito mais pessoas que podem não resistir à doença.
Além disso, os profissionais médicos ainda enfrentam escassez de equipamentos de proteção individual (EPI) e outros recursos em seus esforços para combater o vírus.
No Brasil, dados atualizados na última segunda-feira, 04 de maio, pelo Ministério da Saúde apontam que há 107 mil casos de infectados, com 7.321 mortes e 45 mil recuperados.