A ativista LGBT e cantora Zélia Duncan demonstrou seu desprezo pela fé cristã ao publicar a imagem de uma Bíblia rasurada com a frase “Pode sapatão, pode viado”.
A demonstração de contrariedade com a discordância bíblica a respeito do estilo de vida que ela escolheu para si própria foi feita no Instagram. Em seus Stories, ela publicou a imagem e acrescentou: “Pronto! Agora está na Bíblia”.
Essa não é a primeira manifestação anticristã de Zélia Duncan. Em 2019, fez outra demonstração de antipatia à liberdade religiosa ao pedir que dízimos e ofertas fossem tributados pelo governo, ignorando o fato de que essas doações são feitas por pessoas que já pagam tributos sobre seus ganhos, e que as igrejas formam uma rede de ação social muito superior a qualquer outra organização secular.
A ofensa ao livro sagrado dos cristãos, maioria da população brasileira, veio na esteira das acusações de homofobia feitas ao jogador Maurício Souza, medalhista olímpico, que reprovou o uso do personagem Superman como ferramenta ideológica, e terminou demitido de seu clube.
‘Aberração’
Zélia Duncan, que é homossexual e vive um relacionamento estável com a artista plástica Flávia Soares, atacou as mulheres cristãs durante uma entrevista recente ao Uol: “Você vai num perfil feminino, que para mim dói ainda mais, aí está escrito, ‘esposa’, uma mulher que a primeira palavra é esposa, já me preocupa, já me angustia… ‘cristã, armamentista, antifeminista’, uma mulher antifeminista é uma aberração, é como um negro racista, é uma coisa que o patriarcado está tão dentro dela que ela não sabe”, opinou.
Em resposta, a psicóloga cristã Marisa Lobo publicou um artigo refutando a ideia de que uma mulher antifeminista seja uma “aberração”, pontuando que a adesão à ideologia feminista não é resultado automático de nascer mulher.
“Se você é uma mulher que entende que homens e mulheres são essencialmente diferentes em nível biológico, e que por isso tais diferenças favorecem, consequentemente, as diferenças também de determinadas afinidades e atividades sociais, não sendo isso uma questão de valor moral ou discurso cultural, mas tão somente de condição biológica, isto significa que para Duncan você é uma ‘aberração’”, escreveu Marisa Lobo.
A psicóloga seguiu: “Se não bastasse demonstrar ignorância em relação ao que diz a biologia, a neurociência e às perspectivas construtivistas da ciência em geral, incluindo a filosofia, Duncan também faz parecer que é só mais uma, entre tantas, que não compreende a Teologia Cristã, a qual vai muito além da visão reducionista e abstrata de ‘amor’ pós-moderno, mas trata da vida social, moral, espiritual e até científica de forma ampla”.
“O feminismo que pessoas como Duncan colocam no pedestal da moralidade ‘antipatriarcal’, é nada mais do que o fruto de uma sociedade adoecida emocional e espiritualmente, vazia em sentido e compreensão da vida em sua amplitude. Não por acaso, mulheres que defendem o feminismo geralmente carregam em suas vidas marcas de muita frustração amorosa (sexual?), familiar e psicológica”, acrescentou Marisa Lobo, no artigo publicado pelo Guia-me.