Em entrevista ao programa Balaio, Cid Guerreiro esclareceu a história. Convertido ao evangelho de Cristo, o cantor afirma já ter feito parte de outras religiões, como macumba, candomblé, seicho-no-ie e espiritismo. Guerreiro afirma, porém, que ele passou por todas essas religiões em busca de Deus.
Na época em que a polêmica sobre Ilariê estourou, Cid Guerreiro tomou “birra” do evangelho. Um pastor afirmou que estava do lado de Cid quando ele fez um pacto com o diabo. Mas o cantor negou a afirmação. A polêmica rendeu sérias consequências para a vida de Cid. “Fiquei conhecido como filho do demônio, comecei a perder shows, as crianças não queriam mais ouvir minha música”, contou. “Quando eu via uma igreja evangélica ou um pastor na rua, ficava irado”.
Cid Guerreiro conta que sempre teve intimidade com Deus, mesmo antes de se converter. “Eu perguntava pra Deus por que tudo aquilo estava acontecendo e dizia que não merecia aquilo, que eu era um cara do bem”, disse.
Segundo o cantor, a apresentadora Xuxa também ficou chateada com as afirmações sobre Ilariê. “Quando ocorreu um incêndio no programa da Xuxa, começaram a dizer também que era coisa do diabo”, disse. “Ela ficou muito brava na época”.
Para Cid Guerreiro, ficar rodando discos ao contrário para procurar falas do demônio é “falta do que fazer”. “Para o cara pegar o disco e voltar ao contrário, no mínimo, faltou bateria na radiola dele”, brincou. “Deus nos deu dois ouvidos, uma boca e, dentro dela, a maior arma do mundo: pode edificar e pode destruir”.
Cid Guerreiro fez um convite à reflexão: “Precisamos fazer um exercício diário: olhar no espelho todas as manhãs. Se conseguirmos ver Jesus Cristo podemos, então, pensar em julgar alguém. Enquanto virmos nossa própria cara, temos que lembrar que somos pecadores. Deus deu o único filho dele para pagar nossos pecados. Quem somos nós pra julgar alguém?”.
Fonte: Lagoinha.com / Gospel+