A ideia de liberdade religiosa é algo frágil, e os casos de perseguição, agressão e morte de cristãos ao redor do mundo evidenciam isso nos países de maioria muçulmana, e também nas nações regidas pelo comunismo.
No entanto, nem no Ocidente há mais a solidez dessa garantia: um pregador de rua na Noruega foi sequestrado e espancado por muçulmanos.
O evangelista Roar Flottum estava anunciando a mensagem do Evangelho e orando por enfermos na cidade de Trondheim, na Noruega, quando foi sequestrado por quatro muçulmanos que o atraíram para uma emboscada, o sequestraram, roubaram e agrediram, ameaçando-o de morte caso ele não negasse a fé em Jesus Cristo para se tornar seguidor de Maomé.
Quando conseguiu ser liberado, Flottum disse à imprensa local que estava fazendo o que sempre faz depois das reuniões de oração em sua igreja e foi surpreendido.
“Acabei por entrar em contato com um grupo de quatro muçulmanos. Eu perguntei se eles queriam oração e um disse que sim. Ele tinha uma dor nas costas. Orei por ele e disse que estava cerca de cinquenta por cento melhor. Então, eu orei por ele mais uma vez e ele disse que estava muito bem”, contou o pregador de rua.
A situação, no entanto, foi usada como deboche e armadilha: “Eles ficaram tão chocados [com a cura] que eu acreditei neles. Eles eram muito críveis na maneira como reagiram”, disse Flottum, que foi convencido pelos muçulmanos a ir com eles ver um amigo que disseram ter machucado o pé.
“Eu confiei neles e me juntei a eles. Eles me levaram para um quintal. Eles eram muito legais e eu não podia imaginar que eles me enganariam”, disse o pregador, que foi empurrado pelos muçulmanos escada abaixo assim que entrou no local.
Em seguida, eles o chutaram no rosto e corpo, e o pregador afirmou que tentou se proteger: “Eles ameaçaram e pediram para eu entregar meu cartão bancário, códigos, celular com ID. Eles me mantiveram refém por uma hora enquanto usavam o cartão. Eles sacaram cerca de dez mil coroas (equivalente a R$ 4.500,00)”, disse o pregador.
“Enquanto eles me mantiveram lá, eles me ameaçaram e disseram que me matariam se eu não me convertesse ao Islã. Eles queriam que eu dissesse algumas palavras em árabe. Eu estava com medo e realmente pensei que eles me matariam porque disseram que tinham uma faca e não queriam testemunhas”, acrescentou.
Roar Flottum procurou a Polícia, que passou a investigar o caso. Para ele, os agressores precisam ser responsabilizados para aprenderem a respeitar a liberdade religiosa.
“Espero que eles sejam levados e ajudados, porque você não pode agir dessa maneira contra os outros seres humanos. Surpreendentemente, eu estou bem. Fui examinado em hospitais e, apesar das circunstâncias, fiquei bem”, disse.
O episódio não o intimidará, contou o pregador de rua: “Estou muito na rua e nunca experimentei algo assim. É um pouco cedo para dizer se estou sentindo algum sentimento pós-traumático, mas pelo menos não tenho planos de me conter. Eu só quero falar sobre o amor de Deus a outras pessoas”, respondeu.
A oficial Britt Enmo, responsável pela realização do B.O., tratou o caso como um simples assalto e afirmou ao portal Idag que os acusados ainda não foram presos, mas que a investigação continuará: “É um incidente sério. O assalto é duro. A polícia está coletando vídeo de câmeras de vigilância na área onde ocorreu o assalto. Temos esperanças de que as câmeras nos digam algo sobre os autores”.