Nessa sexta-feira (23), o pastor Silas Malafaia publicou uma crítica à novela “Amor à Vida”, da Rede Globo, afirmando que a trama faz apologia ao aborto, e que também exibe cenas com o intuito de “demonizar a religião”.
As críticas do líder da Igreja Assembleia de Deus Vitoria em Cristo, tiveram como principal alvo uma cena na novela, exibida na última quinta-feira (22), em que uma mulher dá entrada no hospital com hemorragia e um médico muçulmano se nega a atendê-la. A equipe tenta salvar a moça, mas ela acaba morrendo.
Malafaia classificou a cena exibida pela novela como “coisa de bandido mau caráter” e afirma que as afirmações usadas durante a cena são “inescrupulosamente mentirosas”.
– O imbecil que escreveu a novela de maneira preconceituosa e diabólica tenta ridicularizar a fé religiosa ao colocar o médico se abstendo de atender a paciente porque ela atentou contra a lei divina e é uma pecadora. QUE INSINUAÇÃO BANDIDA! QUE ABSURDO! Um médico pode rejeitar fazer um aborto não por convicções religiosas, mas sim pelo juramento que faz quando se forma – afirmou o pastor.
– O médico foi feito para promover a vida e não a morte. A estupidez do argumento da novela é uma afronta ao telespectador. Como falei, um médico pode rejeitar fazer o aborto, mas jamais rejeitar uma paciente que fez o aborto e chega ao hospital pedindo socorro. É uma incoerência estúpida e ridícula. Nenhum médico religioso que recebe uma paciente com hemorragia, fruto de um aborto, nega o atendimento por questões da sua fé. – completou Malafaia, que afirmou ainda que “99,99% dos abortos são frutos da promiscuidade e da irresponsabilidade do ser humano”.
Malafaia critica ainda o argumento exibido em um diálogo da cena em que um médico afirma que o aborto ilegal é a principal causa de morte de mulheres no Brasil o que, segundo o pastor, trata-se de uma mentira.
O jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, também comentou a cena exibida pela novela, e afirmou que a emissora está “inaugurado o merchandising militante pró-aborto” e que a ditadura de Stálin na URSS tinha a propaganda mais sutil e nuançada.
Por Dan Martins, para o Gospel+