Após a posse na última quinta-feira, 16 de dezembro, como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o pastor André Mendonça deverá seguir aceitando pedidos para pregar em cultos de igrejas de todo o país.
Nos bastidores de Brasília (DF), circula a informação de que Mendonça não abrirá mão de exercer seu ministério por conta de sua atuação como ministro do STF.
O deputado Sóstentes Cavalcante (DEM-RJ), também pastor, afirmou que o colega de ministério seguirá exercendo o chamado: “Ele não vai deixar de ser pastor. O ministro atuará com maturidade no STF, em palestras e cultos. Evidentemente, não vai abordar assuntos que estejam em sua mesa”.
De acordo com informações do jornalista Leandro Mazzini, do jornal O Dia, as pregações do pastor e ministro o colocarão numa “vitrine” inédita no STF, já que nenhum outro ministro se expõe muito além de entrevistas e palestras.
Ciente de que sua indicação pelo presidente Jair Bolsonaro e tempo longo de espera para ser sabatinado o levaram à posição de adversário natural de certos grupos políticos, André Mendonça mandou fazer uma limpa no gabinete que ocupará, informou Mazzini:
“O ex-AGU quer saber onde pisa. Pediu varredura antigrampo no futuro gabinete na Corte. O STF já flagrou escuta ambiental desativada no gabinete de Luís Barroso”, escreveu o jornalista.