O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo denunciando discrepâncias na política de remuneração adotadas pelo Ministério da Saúde na remuneração de cirurgiões que realizam a reconstrução mamária em casos de mastectomia (retirada dos seios).
No vídeo, o pastor mostra dados do DataSUS, sistema de informação que o Sistema Único de Saúde (SUS) mantém na internet. Um cirurgião plástico que realize a cirurgia de reconstituição mamária em uma mulher vítima de câncer recebe R$ 140,02 por cada seio.
A discrepância na remuneração é notada, segundo Silas Malafaia, quando comparados os valores pagos a um cirurgião plástico para implantar próteses de silicone em um paciente que tenha feito cirurgia de mudança de sexo. Nesses casos, o médico recebe R$ 1.663,90.
“O SUS paga R$ 140,00 ao cirurgião para fazer a cirurgia [de reconstrução da mama]. Se a mulher precisar fazer a cirurgia no outro seio, por questão de simetria dos dois seios, é uma tremenda de uma dificuldade […] Agora, pasmem os senhores. Para homens que querem fazer a operação já são liberados duas próteses de silicone. Pasmem as senhoras e os brasileiros: o cirurgião recebe mais de R$ 1.600,00 pra fazer essa operação […] Se paga R$ 140,00 à mulher por cada seio, R$ 280 pelos dois. O cirurgião, pra colocar dois silicones em um homem, o cirurgião ganha mais de R$ 1.600,00. Essa é a maneira do governo Dilma tratar as mulheres brasileiras”, denunciou o pastor Malafaia.
Para o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), isso acontece porque o governo petista se dedica a atender as exigências dos ativistas gays.
“Mulheres, vocês valem umas cinco vezes menos do que um transexual. Agora eu entendo porque o ativismo gay caiu de cabeça e sempre apoia com força os governos do PT. Eu faço separação entre homossexuais e ativismo gay […] Agora vem a denúncia. Está no Transparência Brasil [organização não governamental que fiscaliza e divulga as contas do governo]: no governo Lula e Dilma, as organizações do ativismo gay receberam mais de R$ 30 milhões para financiar sua causa”, afirmou o pastor, acrescentando que muitas dessas organizações não têm suas contas aprovadas pelos órgãos de controle.
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