O pastor norte-americano Terry Jones, que queimou um exemplar do Alcorão junto com uma imagem do profeta Maomé no último dia 28/04, foi criticado em todo o mundo após seu ato de protesto.
O Ministério de Relações Exteriores do Irã publicou, na segunda-feira (30), uma nota condenando a ação do pastor. De acordo com o Terra, no comunicado o governo do Irã qualificou a atitude como um “insulto” e “sacrilégio” e pediu que o governo dos Estados Unidos tivesse mais responsabilidade para poder evitar atos como esse.
O governo do Irã afirmou ainda que esse tipo de atitude pode gerar “uma série de reações contra estas ações extremistas” por provocar a “indignação dos muçulmanos no mundo todo”.
O ato de Jones foi condenado também pela Aliança Evangélica Mundial (WEA), entidade que representa cerca de 600 milhões de cristãos protestantes ao redor do mundo.
O secretário geral da WEA, Dr. Geoff Tunnicliffe, afirmou em uma declaração que “a queima de um texto sagrado é errado e injustificável. A queima do Alcorão é especialmente grave para os Muçulmanos e não reflete os valores bíblicos e nem o espírito do Senhor Jesus, a quem servimos”.
De acordo com o jornal Tribune, Tunnicliffe pediu ainda que os líderes islâmicos em todo o mundo entendessem que Terry Jones não representa os Cristãos e que ele viola o chamado de Jesus de amar a todos em todos os lugares. “Tal violência faz mal a todos nós”, afirmou o secretário geral da WEA.
Fonte: Gospel+