A ex-modelo Thammy Miranda, hoje transgênero, usou as redes sociais para compartilhar sua intenção, ao lado da namorada, de serem “padrinho e madrinha” de uma criança recém-nascida, filho de amigos, que são católicos.
O que chamou atenção de alguns internautas, que a interpelaram sobre o assunto, é que apesar dos documentos modificados para o sexo masculino, Thammy continua tendo origem biológica no sexo feminino. Quando foi questionada se faria o batismo da criança seguindo a tradição católica, Thammy disse que sim, pois seus documentos são do sexo masculino.
“É um afilhado tradicional batizado na Igreja Católica? Se for, conta pra gente qual igreja aceitou com bons olhos realizar esse batismo. Precisamos falar sobre isso! Tenho essas dúvidas e hoje em dia só encontro igrejas preconceituosas que até filhos de mães solteiras se recusam a batizar”, questionou uma seguidora no Instagram.
A resposta de Thammy expressou um tom arrogante: “Sim. Hoje com a documentação que eu tenho, no caso, tudo no masculino, são obrigados a aceitar”, afirmou, recusando-se a considerar a liberdade religiosa e de crença como um motivo para que um sacerdote católico negue o pedido.
A lógica do “direito”, muitas vezes questionável, segue sendo a ênfase da militância LGBT, que desconsidera qualquer direito anterior à causa, quando esse se choca com seus interesses. Em geral, a impressão que cada episódio como esse deixa é que, em breve, o alvo será obrigar igrejas cristãs como um todo a celebrarem a união entre pessoas do mesmo sexo.