A intolerância religiosa contra os que deixam o islamismo para se tornar cristão, em alguns países ultrapassa o limite do absurdo, tamanha é a brutalidade com que radicais islâmicos se valem para perseguir e violentar os ex-muçulmanos, sob vários aspectos, não apenas físicos, mas também psicológicos e políticos.
No Quênia, por exemplo, uma ex-muçulmana de 41 anos que se converteu ao cristianismo foi cruelmente espancada e estuprada por um grupo de islâmicos radicais, como forma de punição por ter abandonado a crença em Maomé.
A mulher que não teve o nome revelado, obviamente por razões de segurança, já havia fugido do seu país de origem, a Somália, para viver com seus quatro filhos em um campo de refugiados localizado em Ifo, Dadaab, na fronteira do Quênia.
Segundo informações da organização Morning Star News, que monitora a perseguição religiosa sofrida pelos cristãos em várias partes do mundo, a ex-muçulmana começou a receber ameaças quando foi descoberto que ela estava frequentando uma igreja cristã.
“Se você continuar a frequentar a igreja, vamos comer sua cabeça”, diziam os terroristas. “Sabemos que você é uma cristã, vimos você sair de uma igreja no domingo. Se você continuar frequentando a igreja, então viremos em breve”.
De fato, no último dia 2 de janeiro, quatro homens da Somália invadiram a casa da cristã. “Eu fui espancada e estuprada por quatro homens que me ameaçavam dizendo para não contar nada sobre o calvário que eu passei na mão deles”, disse a mulher.
O único motivo de ter ficado viva, segundo ela, foi por ser mãe de quatro filhos, segundo o Evangelical Focus. Um dos agressores disse isso a ela, como segue:
“Poderíamos ter matado você por ser uma desgraça para o Islã ao se juntar ao cristianismo, que é contra a nossa religião, mas já que você é uma mãe, decidimos poupar sua vida com a condição de que você não deve mencionar nada sobre nós”.
Atualmente a mulher agredida está traumatizada pelo que sofreu e com medo de novos ataques. A Somália adota o islamismo como religião oficial do Estado e a população é regida pela Sharia, um conjunto de leis islâmicas que, entre outras coisas, proíbe a conversão para outras religiões.