Um tribunal de Jerusalém autorizou a deportação de cerca de 1.500 cidadãos de Sudão do Sul. Eles permaneciam ilegalmente no país e desfrutavam, até agora, de uma “proteção especial”.
Grupos de Direitos Humanos solicitaram o adiamento da aplicação da medida, mas não mencionaram que os imigrantes estariam arriscando suas vidas ou sendo expostos a danos em caso de expulsão para o seu país de origem – o que coincide com as estimativas de diplomatas israelenses em Sudão do Sul de que eles não correm sérios riscos de vida.
Um representante de Israel diante do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), William Tall, disse que a medida respalda a medida do Ministério do Interior de Israel de remover o status de “proteção coletiva” dos imigrantes, ainda mais depois do encerramento oficial da guerra em Sudão do Sul.
“Temos recebido garantias do governo israelense de que, individualmente, continuarão tendo a oportunidade de solicitar asilo” em eventuais necessidades futuras, declarou Tall.
Um porta-voz do Ministério do Interior, Sabine Haddad, garantiu que cerca de 1.500 imigrantes poderão ser encaminhados para deportação num futuro próximo.
Fonte: Gospel+