Considerado por muitos o maior ateu do século XX, o biólogo e escritor Richard Dawkins parece estar perdendo cada vez mais o seu poder de persuasão com base em narrativas contrárias à fé cristã. Uma prova disso é a conversão de Peter Byrom, que passou uma parte da sua vida lendo e ouvindo exaustivamente este ícone mundial do ateísmo.
Assim como muitos, Peter nasceu em um lar cristão, mas ao chegar na Universidade passou a questionar os seus valores e crenças sob à influência de um coloca de quarto. Ateu, este colega lhe apresentou um livro de Richard Dawkins, pelo qual o jovem ficou admirado.
Atualmente, Peter reconhece que os argumentos de Dawkins sobre a existência da fé não correspondem à realidade. “Ele disse que fé é acreditar em algo sem qualquer evidência”, lembrou o rapaz. “Agora eu sei que é uma falsa definição de fé – não é isso que fé significa. Mas na época, eu comprei essa ideia”.
Durante o período em que esteve na Universidade, Peter passou a dedicar horas diárias lendo e ouvindo as palestras de Dawkins, assim como de outros autores ateus famosos, como Sam Harris, Christopher Hitchens e Daniel Dennett.
Tanta dedicação à filosofia ateísta transformou Peter em um ateu convicto. No entanto, o jovem universitário teve um choque de realidade ao se deparar com vídeos em que alguns dos mais renomados apologistas cristãos aparecem debatendo com ateus.
O filósofo William Lane Craig foi o que mais chamou atenção de Peter, especialmente pelo fato de Dawkins nunca ter aceitado debater com ele, alegando que o doutor em Filosofia seria apenas um excelente debatedor, mas não um estudioso da ciência, segundo uma resposta dada pelo próprio biólogo a uma pergunta feita pelo universitário durante uma palestra.
A desculpa de Dawkins não convenceu Peter, que passou a considerar o cristianismo como uma possiblidade. Ele disse que, inicialmente, não imaginou que fosse descobrir tantas informações capazes de refutar o ateísmo com profundidade.
“No começo, não foi [uma ideia] bem-vinda porque eu meio que entrei nisso quase como por interesse”, disse ele ao FaithWire. “Na verdade, e eu estava torcendo por pessoas como Dawkins e assim por diante.”
“Porque eu realmente não achei interessante a ideia de haver um Deus, uma autoridade como essa muito atraente… eu preferiria que não fosse verdade, mas eu meio que fiquei viciado”, relatou Peter, que é natural da Inglaterra.
Tudo ficou muito mais claro quando Peter teve a oportunidade de se encontrar com William Lane Craig e a sua esposa, Jan.
O casal de apologistas esclareceu muitas dúvidas e deu conselhos sobre a caminhada com Jesus Cristo, fazendo o jovem universitário compreender que a resistência que a maioria dos ateus possuem em relação à fé cristã, não tem origem em fundamentos científicos, mas sim em suas próprias emoções.
“Foi quando eu percebi que as objeções que eu tinha ao cristianismo – incluindo os argumentos dos novos ateus, não eram fortes o suficiente. Eu não tinha nenhuma objeção intelectual, nenhuma outra forte o suficiente. Então, tudo o que me restava, na verdade, eram apenas minhas razões emocionais e muito pessoais para não querer aceitar a fé”, concluiu Peter.