Uma das figuras mais controversas que surgiram para o cenário evangélico nacional durante as eleições deste ano, o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, conhecido como o “pastor do Lula”, foi gravado sugerindo uma estratégia para dominar as igrejas evangélicas.
A ideia do “pastor do Lula” é usar a máquina pública estatal para injetar dinheiro em programas sociais que beneficiem igrejas, para num segundo momento, convencer essas lideranças religiosas a adotarem um discurso ideológico favorável ao PT.
“Vamos dar para ela [igrejas evangélicas] políticas públicas. E o que isso vai trazer para o presidente Lula e para o governo da esquerda, para nós todos? Nós não seremos mais reféns de Malafaia e de Macedo”, introduz Paulo Marcelo.
A pretensão é grande: “Nós vamos ter metade das igrejas evangélicas do Brasil alcançadas por políticas públicas. E através disso fazer com que elas também conheçam uma palavra de libertação da mentira do fascismo”, garante, usando o rótulo que se tornou obrigatório entre militantes de esquerda para se referir a quem rejeita sua ideologia.
A deturpação da missão das igrejas evangélicas começa, segundo o plano de Paulo Marcelo, pela formação de novos pastores alinhados com a pauta do progressismo: “Como? Criando escolas progressistas de pastores em todo o Brasil. Não tem as escolas que eles fazem, levam os pastores lá? São Paulo, Campinas, Curitiba, Rio de Janeiro. Fazemos nas cidades. Começa por cidades, depois vai para a região e depois o estado. ‘Primeira escola de teologia e tal, tal, tal’. Às vezes evitar de usar o nome progressista, traz primeiro os pastores, para depois falar a mensagem que precisa se falar, porque qualquer frase assusta”, diz o militante de esquerda.
Paulo Marcelo é figura controversa no meio evangélico há anos. Em 2020, mesmo com o apoio à época do pastor Marco Feliciano à sua candidatura à Câmara Municipal de São Paulo pelo Podemos, ele obteve apenas 4.486 votos e não foi eleito.
Anos antes, quando era conferencista convidado do Congresso Gideões Missionários da Última Hora, o pastor foi preso por posse ilegal de arma, munições e drogas. Na ocasião, alegou que os itens pertenciam a um segurança particular que havia contratado para proteger sua família.
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