Um dos sobreviventes do massacre na boate Pulse, em Orlando, Flórida (EUA) afirmou que está grato por ter uma segunda chance e que pretende se voltar ao Evangelho.
Ángel Colón estava na boate gay no dia em que o muçulmano Omar Mateen fez 49 vítimas fatais, feriu outras 53 e depois se matou. Em conversa com seus familiares, afirmou que quer aproveitar a vida ao máximo de agora em diante, voltar a frequentar a igreja – onde costumava cantar – e seguir os caminhos do Evangelho.
“Vou mudar minha vida inteira e voltar à igreja novamente”, disse Ángel a seu pai, que revelou o relato do filho em uma entrevista à emissora Univision, de Porto Rico, país que é um território dos Estados Unidos.
As investigações sobre a tragédia continuam, e há suspeitas – reveladas por testemunhas do crime – que o terrorista que jurou lealdade ao Estado Islâmico na boate gay seria homossexual não assumido e frequentador assíduo do estabelecimento onde protagonizou o maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos.
Mateen, 29 anos, era conhecido dos frequentadores da boate Pulse e um usuário de aplicativos desenvolvidos para homossexuais, como Grindr e Jack’d.
Testemunhas do crime disseram que o viram diversas vezes no estabelecimento em Orlando. Uma das testemunhas ouvidas pela imprensa norte-americana disse que tinha feito testes na academia de polícia junto a Mateen há dez anos, e que posteriormente ouviu dele que queria seguir um relacionamento.
“O ataque, que muitos assumiram como um ato de extremismo islâmico, parece agora, possivelmente, ser amarrado à própria vergonha de Mateen sobre sua sexualidade e os investigadores estão olhando para este conflito interno como um possível motivo”, informou o Daily Mail.