A Netflix mais uma vez opta por promover produções de conteúdo duvidoso com o lançamento do desenho animado Wendell & Wild, que fala de um pacto com demônios feito pela protagonista.
A sinopse da Netflix diz que “dois demônios ardilosos fazem um acordo com uma adolescente fã de punk rock para deixar o submundo e curtir a terra dos vivos”, deixando claro que o filme se desenvolve a partir de premissas ocultistas.
A estória é baseada no livro homônimo escrito por Clay McLeod Chapman, mostrando a protagonista, Kat – uma menina órfã de 13 anos que se sente culpada pela morte dos pais e já foi presa por atos ilícitos – costurando um pacto com demônios e tentando atraí-los para a esfera física.
Ao deixar a prisão, Kat se vê obrigada a se matricular em uma escola católica e enfrenta o desafio de se encaixar com os colegas, mesmo sendo diferente deles em história de vida, prioridades e preferência.
Fã de bandas punk, ela descobre que tem poder de trazer demônios para a Terra, e acaba fazendo um pacto com os demônios Wendell & Wild para trazer seus pais de volta. Os seres caídos, interessados em construir um parque de diversões na cidade onde a menina mora, aceitam o acordo.
Como pano de fundo, o filme alfineta o cristianismo ao retratar o padre da cidade como uma figura corrupta. De acordo com o portal Omelete, o diretor Henry Selick “repete o que já se tornou sua marca registrada e cria uma jornada emocional lúdica e diabólica”.
O filme traz cenas de possessões demoníacas e personagens transgêneros, repetindo a cartilha progressista presente quase na totalidade das produções recentes da Netflix voltadas para crianças.
“Uma ferramenta que sempre foi utilizada para construir valores distorcidos nas crianças foram desenhos e filmes, pois carregam mensagens subliminares”, diz o pastor Alexandre Grego.
Segundo Grego, os pais devem estar atentos ao que os filhos fazem e assistem, pois essa é sua responsabilidade: “A mensagem que este filme traz causa um impacto extremamente negativo na alma da criança que o assiste. Pois, de uma maneira descontraída, e em alguns pontos engraçada, o filme leva os espectadores a acharem normal transitar no mundo dos mortos e dos vivos”, resumiu o pastor, em entrevista ao Guia-me.