Mais um trecho de pregação da pastora Damares Alves, que atualmente exerce o cargo de ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, se tornou alvo de patrulha e críticas na grande mídia. O mais novo bombardeio partiu da apresentadora Xuxa Meneghel, que criticou observações feitas sobre uma princesa da Disney.
Xuxa criticou um trecho de uma pregação de Damares Alves sobre a influência que os desenhos animados exercem sobre as crianças. Na ocasião, a pastora fez observações sobre mensagens subliminares que o filme Frozen, da Disney, transmite às crianças.
“É muito bonito, eu assisti. Até cantei a música. Livre estou, livre estou… Porque ela termina sozinha no castelo […] de gelo? Porque ela é lésbica. Nada é por acaso, acredite. Eles estão armados, articulados. O cão é muito bem articulado e nós estamos alienados. Aí, agora, a princesa do Frozen vai voltar para acordar a bela adormecida com um beijo gay”, diz Damares em um trecho de uma pregação antiga.
Ainda no mesmo contexto, a pastora diz que isso é “muito grave” por conta da capacidade de influenciar as crianças. “Eu fui menina, eu sonhei ser princesa. Sonhei com meu príncipe encantado. A gente está abrindo uma brecha na cabecinha da menina de três anos para sonhar com princesa. Isso é indução”, acrescenta.
O vídeo se tornou viral nas redes sociais, e a apresentadora da Record TV usou sua conta no Instagram para criticar a postura de Damares Alves. “Pensei, falo não falo, falo não falo (resolvi falar). Estamos vivendo um momento onde TODOS tem voz, todos… Vivemos um momento que falam muito sobre liberdade de expressão… mas, meu DEUS, onde o mundo vai parar com tanta ignorância, falta de respeito com as escolhas ou condições das pessoas? Onde esta o RESPEITO pelo ser humano? Como permitem certas coisas (se me calasse estaria permitindo tb)? Já vi pessoas interpretarem Bíblia, poesias, quadros de diversas formas… mas desenho animado?”, criticou Xuxa.
Ao dizer que “certas coisas” não deveriam ser ditas ou publicadas, a apresentadora evidencia simpatia com a possibilidade de uma espécie de censura, ou controle de mídia, em que a liberdade de expressão seria submetida a uma curadoria.