O cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, foi escolhido como o novo papa da Igreja Católica, na quarta votação do conclave realizado para substituir o agora papa emérito, Bento XVI.
Bergoglio, que é argentino de ascendência italiana, e escolheu o nome de papa Francisco I, e se pronunciou na Praça de São Pedro logo após o anúncio de sua escolha, pedindo que os fiéis orassem por ele, em silêncio.
Sua espontaneidade na cerimônia quebrou alguns protocolos pré-definidos pelo Vaticano, e comentou, em tom bem humorado: “Meus colegas cardeais foram buscar o novo papa lá no fim do novo mundo”.
Em sua história, Bergoglio possui fatos inusitados. De acordo com o Wikipedia, foi o segundo cardeal mais votado no conclave que elegeu Joseph Ratzinger como papa em 2005.
Em 2006, o jornal argentino La Nacion noticiou sobre um evento com a presença de evangélicos pentecostais e católicos carismáticos, em que o então cardeal Bergoglio participou e recebeu oração de um pastor.
O texto da notícia diz que “o momento mais emocionante foi a recepção dada ao cardeal Jorge Bergoglio, que liderou uma breve saudação e perguntou, como de costume, se poderiam orar por ele. Os pastores o levaram a sério, e o cardeal se ajoelhou e pediu a todos os presentes que orassem para que ‘uma das vozes proféticas da Nação’ tivesse abundância de sabedoria”.
Antes do evento, que reuniu sete mil católicos e evangélicos e contou com uma ministração do cantor gospel mexicano Marcos Witt, Bergoglio dizia que começava a ver uma “diversidade reconciliada” entre católicos e evangélicos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+