O papa Francisco avançou um pouco mais em seu discurso revolucionário no Vaticano, afirmando que “a Igreja é mulher” e padres e bispos precisam trata-la de forma mística, agindo para “desmasculinizar” a Igreja.
Francisco, que substitui Bento XVI – que antes do pontificado foi um dos teólogos católicos do século passado que mais deu ênfase cristocêntrica à sua obra literária – assumiu o posto em 2013 propondo combater os abusos de padres contra crianças e a corrupção interna do Vaticano. Dez anos depois, a leitura que se faz é a de uma atuação ativista em tom progressista.
Durante uma audiência da Comissão Teológica Internacional, o papa afirmou que “a Igreja é mulher”, em clara sinalização ao feminismo, dias depois de acenos efusivos à militância LGBT+, com declarações simpáticas à ideia de abençoar uniões homossexuais e autorizar o batismo de pessoas trans.
“Se não entendermos o que é uma mulher, o que é a teologia de uma mulher, nunca entenderemos o que é a Igreja. Um dos grandes pecados que cometemos foi ‘masculinizar’ a Igreja. E isso não se resolve pela via ministerial. Isso é outra coisa. Se resolve pela via mística, pela via real”, acrescentou Francisco.
Deixando claro que não se trata de um mero discurso, o papa pediu – diante do evidente constrangimento e perplexidade dos presentes – que todos se engajem em colocar sua visão em prática: “E essa é uma tarefa que peço a vocês, por favor: ‘desmasculinizem’ a Igreja”.
O pastor Renato Vargens comentou a declaração do líder católico: “Todos sabem [que Francisco] defende as pautas da esquerda. Feminismo, marxismo cultural e wokismo é que o papa defende, e contra fatos, não há argumentos”.
O reverendo Ageu Magalhães, um dos líderes reformados com maior contundência contra o catolicismo, aproveitou para alfinetar a tradição da igreja romana: “Olha aí a ‘infalibilidade papal’… e agora?”, questionou.
Ver essa foto no Instagram