Assim como vem atropelando o Legislativo quanto à legalização do consumo de maconha, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá legalizar, também, a morte deliberada de bebês no ventre materno, o aborto, por decisão dos ministros à revelia do Congresso Nacional.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, pautou o julgamento que trata da descriminalização do aborto para a próxima sexta-feira (22) e, pasmem, em plenário virtual, o que significa que a população não poderá acompanhar a relatoria dos votos de cada ministro.
O pastor Anderson Silva reagiu à decisão de Weber, dizendo que “a Juíza da Suprema corte brasileira se aposenta mês que vem, mas antes quer ser reconhecida no céu , no inferno e na terra como uma SERVA de SATANÁS”.
Chamando o aborto de assassinato e “chacina”, o líder religioso protestou contra a morte de bebês até 12 semanas, ou três meses de gestação. A ala católica no Brasil também reagiu ao STF, emitindo um comunicado por meio do setor jurídico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Reação da CNBB
“O Brasil já regula esta matéria, nós temos normas sobre isso, nós somos signatários de tratados internacionais que expressamente protegem a vida e não há porquê modificar essa regra pelo caminho que se pretende”, disse o advogado Hugo Cysneiros Oliveira, representante da organização católica.
Ainda quanto ao pastor Anderson Silva, o mesmo lembrou do Salmos 139.16, onde é indicado que Deus reconhece a vida humana mesmo em seu estado “informe”. Isto é, na prática, no ato da concepção, quando o corpo humano inicia o processo de formação.
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia”, publicou o pastor em seu perfil no Instagram.