O empenho de radicais islâmicos na jihad (termo para a “guerra santa” promovida por eles contra cristãos e judeus) tem levado pais religiosos a publicarem imagens de bebês com armas e granadas nas redes sociais.
Um relatório do Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio revelou dezenas de imagens de adolescentes, crianças e até recém-nascidos ao lado de armamento usado pelos muçulmanos em suas ações terroristas.
“Mortes de crianças em combate estão sendo glorificadas em vídeos e fotos que circulam em linha e nos meios de comunicação social […] Em um vídeo de novembro de 2012, um menino sírio, que parece ter cerca de 10 anos, cava a sua própria sepultura e expressa seu desejo de ‘se tornar um mártir’”, diz um trecho do documento.
يرضع عزا ! أحد أشبال #أنصار_الشريعة باليمن .. pic.twitter.com/5aCx2PS64t
— وميض قلم ! (@albttarm) 1 janeiro 2014
Segundo informações do WND, os “radicais muçulmanos estão orgulhosos da próxima geração da Al-Qaeda” que eles estão preparando: “As crianças são filmadas elogiando Osama bin Laden, dizendo que eles querem ‘conquistar Roma e abater os infiéis’”.
Imagens dos corpos de adultos jihadistas mortos em combate também são expostas nas redes sociais dos radicais com legendas que exaltam o empenho deles em seus objetivos.
O relatório mostra ainda que os radicais estão organizados em níveis inéditos, preparando as crianças desde cedo, com matérias sobre a jihad nas escolas e até, acampamentos de férias preparado os “menores jihadistas”.
Num dos vídeos obtidos pelo Instituto, um dos orientadores das crianças diz: “Deus disse que aqueles que dizem que Jesus, filho de Maria, é Deus, não creram. Imagine que tenhamos aqui conosco um cristão. O que vocês fariam com ele?”, questiona o professor. “Matamos”, respondem as crianças, em uníssono.
O professor, satisfeito com a resposta, diz: “Certo. Porque ele é um infiel… Alguém que não acredita no Islã é um infiel. [O presidente dos Estados Unidos, Barack] Obama é um muçulmano ou um infiel?”, questiona. “Um infiel”, respondem os alunos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+