Ocupando a 7ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da Portas Abertas, o Paquistão é um país de alto risco para os cristãos. Um relato recente, por exemplo, envolve uma família cristã que agora vive escondida, após a filha de 14 anos ser estuprada por um muçulmano extremista.
A ocorrência foi registrada em Muridke, Distrito de Sheikhupura, Província de Punjab, e a família cristã afetada é a do pastor Aslam Masih, segundo informações do portal The Christian Post.
De acordo com o pastor, a sua filha de 14 anos, cujo nome não foi revelado por razões de privacidade e segurança, foi estuprada por um muçulmano extremista local chamado Suleman Azhar, em setembro passado.
Desde então, a jovem passou a ser assediada pelo islâmico. Em 31 de outubro, por exemplo, quando se dirigia à escola, ela foi abordada pelo sujeito, que tentou lhe forçar a subir em sua moto. Felizmente, a adolescente conseguiu escapar e voltar para a sua casa.
“Quando confrontei o Suleman, ele me ameaçou, dizendo que eu devia fazer tudo o que pudesse para proteger a minha filha. Eu não sabia então que ele já a tinha agredido uma vez”, disse o pastor, revelando que a família só ficou sabendo do estupro após o incidente de 31 de outubro.
Com medo das ameaças que havia sofrido, a adolescente não contou aos pais que havia sido estuprada. “Ela aguentou a agonia e o trauma por mais tempo e se despedaçou em lágrimas,” disse o pastor.
“Ela nos disse que Suleman e os seus amigos a colocaram num carro quando ela voltava da escola e a levaram para uma casa, onde Suleman a estuprou”, completou o pai da adolescente.
Injustiça
O pastor denunciou o caso à Polícia local, acusando formalmente o muçulmano de estupro e assédio. Contudo, as autoridades demonstraram completa indiferença, deixando a família cristã à mercê do extremista.
Por causa disso, o pastor resolveu se esconder com a sua família, e agora todos vivem em segredo, apesar das denúncias que se tornaram públicas.
Aslam Pervez Sahotra, presidente do Partido Masiha Millat, do Paquistão, cobrou um posicionamento concreto das autoridades locais. “Condenamos o ataque”, disse ele, “bem como as ameaças que estão sendo empregadas para forçá-la a se converter ao Islã e se casar com seu estuprador”.
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